Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo. Foto: Getty

Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo

Os ideais do Peixe sempre foram: DNA ofensivo e utilização da base, portanto Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo

Vou logo começando este texto dizendo o óbvio e carregando o desejo de torcedora do time de Pelé: Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo.

A minha afirmação não se reflete apenas no trabalho desenvolvido em campo, mas no sentimento em si.

Lembro que era uma garotinha de 6 anos quando me encantei com o Santos de 2002 (Confira Elano & cia). Ainda nem sabia o que era futebol, mas parava para assistir.

Desde daquela época sou santista, e olhe que até hoje não tive a oportunidade de assistir um jogo do Peixe em estádio.

No entanto, onde tiver uma TV ligada com o jogo do Santos paro para assistir, como fazia quando era criança, e mesmo que seja na série B.

Idealização de criança, distante da realidade

Assim, a minha idealização sobre o Santos, é ligar a TV e assistir o meu time jogar bem, fazer gols e revelar grandes craques.

Em 2011, era apaixonada pelo garoto de moicano – mesmo quando minhas amigas diziam que ele era feio.

Quando as pessoas próximas me encontravam em qualquer lugar diziam: Neymaaar, Neymaaar, Neymaar. (Gostava mais dele do que a Brunas – risos)

Para mim, Neymar era lindo. Mas não sentia isto apenas por questões de aparência, mas por ele me despertar sensações incríveis no futebol.

Quantos gols do Neymar comemorei assistindo pela televisão. Vi ele levantar a taça da Libertadores e fazer um golaço em jogo histórico contra o Flamengo, na Vila Belmiro.

Naquela época era alegria. É importante destacar que depois vieram outras também, poucas, mas ainda vieram, com os gols de Ricardo Oliveira, Gabigol e até Rodrygo surgindo na base.

Além disso, acompanhamos o time de Sampaolli (amor pelo “balón”) e jogos históricos na Libertadores de 2020 (Alô, Boca Juniors).

Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo

No entanto, hoje em dia, acompanho um namoro que os dois já sabem que não combinam, mas insistem em permanecer juntos:

Santos e Carille.

Escrevo este texto com o Santos vivendo uma péssima fase na série B, mas mesmo que retorne as vitórias e consiga o acesso, a frase será a mesma.

Santos e Fábio Carille não combinam faz tempo!

Chegou a combinar em 2021 quando o técnico conseguiu garantir a permanência do Santos na série A, com um esquema de três zagueiros.

No entanto, naquele ano, era até entendível que o time jogasse focando no contra-ataque.

Mas na série B não, e se conseguir o acesso totalmente não.

Série B deveria ser a volta do DNA ofensivo

Portanto, pensando em um trabalho a longo prazo e um projeto de reconstrução para o clube, a segunda divisão do Brasileirão deveria ser a volta do Santos para suas origens.

E quais são elas? DNA ofensivo, ataque e utilização da base.

Nenhuma delas é mostrado por Carille, comprovando que este relacionamento já acabou faz tempo.

Esta também não é uma crítica a pessoa de Fábio Carille, mas sim a falta de ligação entre o Peixe e os conceitos de futebol do técnico.

Outra coluna sobre o time da Baixada Santista: Santos tenta se apequenar no futebol brasileiro

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